Caminhando contra o vento
sem lenço, sem documento
no sol de quase dezembro, eu vou.
O sol se reparte em crimes,
espaçonaves, guerrilhas; eu vou.
Por entre fotos e nomes, os olhos cheios de cores
o peito cheio de amores vãos ...
Por entre fotos e nomes, sem livros e sem fuzil
sem nome sem telefone ..
O sol é tão bonito, ainda assim.
Por que não?
Eu vou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário