O domingo tá acabando — já é tarde — amanhã a gente começa de novo.
Eu me sinto às vezes tão frágil, queria me debruçar em alguém, em alguma coisa, alguma segurança. Invento estorinhas para mim mesmo, o tempo todo, me conformo, me dou força mas a sensação de estar sozinha não me larga, algumas paranoias mas nada de grave. O que incomoda é esta fragilidade, essa aceitação, esse contentar-se com quase nada, estou toda sensível, as coisas me comovem. Amanhã já é segunda.
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