segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Não segure minha mão se você não me reerguer quando eu cair no mundo. Não me pegue em casa, se você não quiser aderir à rota inconstante da minha rotina. Não elogie meu cabelo, se você toca tantos outros por aí, e muito menos meu bom gosto ao vestir, se você não souber valorizá-lo com a devida honra. Não plante sonhos em meu jardim se você não pretender regá-lo com freqüência. Não projete em mim todos os seus medos irreais, caso você não queira realmente saber das minhas fraquezas, dependências e defeitos. Não me ofereça seu casaco, se sua intenção não for a de me aquecer por dentro. Não tire meu sossego, se não é você quem irá me devolvê-lo mais tarde quando precisar, e não mostre ser o máximo, se tudo que você puder me dar de si, é o mínimo. Não abra a porta do seu carro, se você não estiver ali de pé, em frente à mim, de coração aberto. Não seque minhas lágrimas, se é você que as faz correr pelo meu rosto. Não jure amor eterno, se sua eternidade for somente até amanhã. 

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