terça-feira, 10 de maio de 2011





Gosto do seu sorriso e do meu jeito de interpretar cada um deles. O sonolento, o carinhoso, o aflito e o faminto (o meu preferido). Gosto de quando você me olha e eu entendo seu olhar. Quando você diz sem palavras, quando você age sem braços, sem mãos, só pelo olhar. Gosto da sua personalidade, de ser forte o suficiente para assumir suas fraquezas e ser ainda mais forte pra pedir colo, procurar carinho nas minhas mãos pequenas. Gosto quando você se incomoda com o meu silêncio e diz: ''O que foi? não fica quietinha não.'', teu jeito de perguntar se tomei meu antialérgico e se coloquei minha blusa de frio. Quando você chegou, trouxe junto na bagagem algo tão intenso que anda cegando o passado, tudo que veio antes ficou lá, no antes e agora estamos aqui, construindo o nosso depois. Se a gente tiver a gente, o resto é supérfluo. Gosto de ser tua como só você sabe, como só eu sei, como só a gente sabe. Tão eu, tão sua.

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