quinta-feira, 5 de abril de 2012

É nas roupas dele que encontro um conforto mais para viver cheia de uma espontaneidade contagiante. Incrível como pijama nenhum me faz ter melhor noite de bons sonhos como a camiseta macia dele, mesmo às vezes usada. Ou o de mangas compridas e calça no começo do outono, porque sempre me gripo assim que muda a estação e ainda assim ouvir o quanto estou “bonitinha”. Vestir os chinelos brancos de ficar em casa e praticamente pisar nas nuvens – não tem vestido sensual, sapatão poderoso e nem mesmo roupa curinga que me faça sentir tão melhor que qualquer outra mulher no planeta, mais magra que top model de ponta, mais bonita que capa de revista.

Um toque dele em mim e não é preciso anel no dedo, colar com inicial ou tatuagem. É quase vestir a capa do nosso super herói favorito, ou pegar no ar a lembrancinha de algum famoso que todo mundo sempre quis e, finalmente, a gente com orgulho carrega por aí. Um pedacinho do outro que fazemos uso, acessório do mais alto luxo nessas sentimentalidades do mundo moderno. Um passar de cabeça pelo moletom fofinho, fantasiada do masculino que se escolheu pra chamar de meu, e sentir-se gata com direito a dono e uma constante sensação de segurança que só quem veste (literalmente) a camisa do relacionamento 
possui.

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